A PHDA é uma perturbação real inserida nas perturbações do neurodesenvolvimento e afecta, na maioria das culturas, cerca de 5% das crianças e 2,5% dos adultos. A dificuldade manifesta-se no incumprimento de regras e de normas, assim como na irrequietude constante destas crianças e jovens, sem que estes comportamentos possam ser atribuídos às especificidades da educação ou do estilo educativo parental, pois ultrapassam os padrões de parentalidade, centrando-se numa fragilidade ao nível da auto-regulação comportamental e emocional.
O Objectivo é sensibilizar para a temática da Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, desmistificando alguns conceitos errados que subsistem. Pretende-se ainda quebrar os «mitos» associados a esta perturbação onde se abordam as caraterísticas, os critérios de diagnóstico, tratamentos, a evolução e acompanhamento dos portadores de PHDA, não esquecendo o desafio acrescido de lidar com esta perturbação em tempos conturbados e imprevisíveis como os atuais, dominados por uma pandemia que coloca em causa todo um sistema vigente de ensino/aprendizagem!
Assim, neste webinar vamos abordar algumas dicas e estratégias assertivas em contexto familiar e escolar
- A PHDA existe?
- Abordagem terapêutica
- A medicação é a única forma de intervenção?
- Quais os mitos que devemos erradicar?
- Quais as estratégias mais adequadas para lidar com a PHDA em casa/sala de aula
- Os novos desafios – aprender/ensinar em tempos de pandemia
Sobre a Dra. Marina Bernardo
- Psicóloga, membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses e especialista em Psicologia da Educação e em Psicologia Clínica e da Saúde.
- Pós-graduação em Intervenção Psicopedagógica em Contexto Escolar. O percurso profissional tem vindo a dirigir-se essencialmente no trabalho com crianças e adolescentes. - Dinamizadora de grupos de crianças para a promoção de competências de Inteligência Emocional.
- Experiência na área da formação profissional, em diferentes temáticas da área da Psicologia.
- Desde 2015, membro fundador e vice presidente da AACH. É ainda psicóloga da associação e coordenadora clínica.